terça-feira, 18 de setembro de 2007

Encosta-te a mim...

Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos.
Encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar.

Encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.

Chegada da guerra,
fiz tudo p´ra sobreviver, em nome da terra,
no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo que não vivi,
hei-de inventar contigo
sei que não sei
às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem,
encosta-te a mim.



Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes.
Vizinha de mim,
deixa ser meu o teu quintal,
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como foi.

Eu venho do nada
porque arrasei o que não quis
em nome da estrada, onde só quero ser feliz.
Enrosca-te a mim,
vai desarmar a flor queimada,
vai beijar o homem-bomba,
quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo,
e o que não vivi,um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar,
mas quero-te bem.

Encosta-te a mim

Encosta-te a mim
Quero-te bem.
Encosta-te a mim.

Jorge Palma







..porque há dias em que nos apetece dizer...' Encosta-te a mim...deixa-me chegar...'

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá Sara!
Vim conhecer o teu cantinho e devo dizer que gostei!
Respira-se música por aqui! :)
Beijocas