sábado, 20 de fevereiro de 2010

"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram.... Não perdi nada, apenas ilusões de que tudo podia ser meu pra sempre"
Miguel Sousa Tavares
... ilusões que são duras de ultrapassar, sentimentos que são difíceis de apagar, amor que tarda em ficar.
não posso dizer que foi falta de tempo.porque não foi. nem falta de vontade. não sei porque não escrevo, sei que não escrevo.
as férias passaram depressa (muito). agora que estão a terminar talvez mais uma semana, só para dormir, fosse o ideal. fica a ideia que não dormi tudo o que havia para dormir. mas agora também já está!
segunda regresso ao trabalho. uma cidade nova, um hospital novo, um serviço novo.
a animação não é muita, confesso, talvez por achar que não me sinto muito à vontade neste 'campo'. contudo, e como a minha mãe me diz, poderá ser uma grande surpresa. afinal vou ter o previlégio de assistir ao que de melhor pode haver ...o nascimento de uma criança:)
o lugar é estranho, mas a casa parece acolhedora e as pessoas são ' elas' ( ainda que reduzidas a metade). e o olhar perde-se num 11º andar onde o Tejo e Lisboa te preenchem.
vai ser bom sair desta cidade por umas semanas. por tudo.
espero regressar diferente, na maneira de sentir em certos momentos.
... e com muita mais sabedoria e prática :)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

"Nunca sabemos para onde vamos. Nunca sabemos até onde podemos chegar, nunca conhecemos os nossos passos, mesmo quando pensamos que escolhemos os melhores caminhos. Tu vens e vais como um pássaro, voas como quem anda, ficas como quem mora e, quando partes, nunca dizes ...adeus. Penso sempre que é a última vez, mas depois há uma força que te faz voltar, e a cada regresso trazes-me mais conforto, mais paz, mais sabedoria. O que te faz voar até mim é um mistério que o mundo não consegue resolver..."
Margarida R.Pinto, in Alma de Pássaro